Abafado Conheces-me como te conheces? Serás aquilo que não sei se sou? Anseios, lágrimas, sorrisos bipolares. A fuga do Minotauro, por onde vou... Procuram exaltadas as mãos o portal oculto do saber. Arriscado futuro dominado pelo passado, e eu numa sala húmida, sem ar. Grito no silêncio a prece pois vácuo é este ar. Vestem-me a camisa de forças. Apertam, apertam, deixo de respirar. E agora (choro)... Miguel Santos