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A mostrar mensagens de 2023

Impressões de leitura

  Romeu e  Julieta , de William Shakespeare Mais uma vez estou aqui para fazer a minha apreciação e apresentação do livro que li… Romeu e Julieta.   Com certeza é o clássico dos clássicos, e sendo sincera, não consigo respeitar quem nunca teve vontade de o ler. A história é cativante, é engraçada e trágica, mas é como eu sempre falei, que história de romance não tem um quê de trágico? O mais curioso dessa leitura foi que eu viajei em diversos extremos, desde rir até doer minha barriga, até chorar e ficar com meus olhos inchados. Tenho a certeza que todos aqueles que lerem William Shakespeare serão tocados pelo seu humor e sua capacidade de criticar e ironizar uma sociedade. Minha apreciação final 5/5. Laura Vitória

Impressões de Leitura - Colleen Hoover

  Nos dias de hoje, obras acerca de qualquer tópico que procuremos não faltam. Mesmo dentro de um certo género literário, temos diversos livros e autores, cada um com a sua forma peculiar de escrever. Collen Hoover não é uma exceção.  Julgo que livros de romance sempre me cativaram, desde as obras mais clássicas de literatura mundial, às obras mais contemporâneas, melhor dizendo, dos dias de hoje. Posso até afirmar que já li bastantes livros e, apesar de não ter chegado a ler meia dúzia de obras desta autora, apercebi-me de um certo padrão.          As suas histórias têm tendência a contemplar assuntos da atualidade, tratando-se, muitas vezes, de relações tóxicas, abusivas e até ilusórias. Acabamos por, de certa forma, viver dentro daquilo que estamos a ler e apaixonar-nos pelos personagens à medida que a narração vai prosseguindo. Contudo, não considero que sejam bons livros, são simplesmente boas histórias.          Acredito que bons livros não fazem bons filmes… e acaba sempre

Impressões de leitura

Autoria: Laura Vitória, 10º ano  

Uma sombra de mim - 2º prémio ex-aequo do Concurso de Poesia

  Autoria: Blake W. Quero que alguém me veja Que alguém saiba que existo Mas e eu? Será que me vejo a mim mesmo? Vejo-me Vejo-me no espelho todos os dias Vejo as minhas lágrimas Vejo-me de coração partido Porque não há ninguém mais que eu Vejo-me Mas mal me vejo Estou reduzido a uma sombra Do que uma vez fui Do que nunca voltarei a ser Ainda espero que venha alguém Alguém que me veja Mas e eu? Será que me verei a mim mesmo?

Literatura Fantástica na biblioteca

  Por vezes, a realidade e o mundo que nos rodeia não são capazes de nos preencher. Realidade (nome feminino) – qualidade do que é real; existência de facto. Nesse vazio, podemos deixar entrar a fantasia e o sonho . Fantasia (nome feminino) – sinónimo de imaginação. Mundos repletos de seres mágicos ou desconhecidos enchem as páginas destes livros.  Embarquemos nesta viagem pela literatura fantástica , certos de que, no fim, iremos afirmar que valeu a pena. Vem à biblioteca e requisita o teu preferido destes ou dos que te esperam pelas estantes.

Medo da Liberdade - 2º prémio ex-aequo do Concurso de Poesia

Autoria: Lara Casal  As aves sempre foram uma espécie que admirava A liberdade que elas possuem Poder voar livremente nos céus A capacidade de viajar sem um destino Quando era uma criança queria ser como tal Livre de responsabilidades Fazer as minhas escolhas sem influência de outros Ser só eu com o mundo Agora já sou mais velha E quanto mais tempo passa Mais rápido esse momento que tanto quis se aproxima No entanto já não é um sonho meu Sinto ânsia de ficar sozinha Tenho medo de não ter rumo Preocupa-me não saber voar Tenho medo de ser livre

Se gostas de poesia, esta proposta é para ti

 A Acanto é uma revista de poesia em papel e online  onde podes ler e saborear poesia local, nacional e internacional.

Fotografia - 3º prémio - Concurso de Poesia

 Autoria: Silvandra dos Santos Criou-se um padrão, uma ditadura do que se é belo e do que não é,   o normal passou a ser escândalo estrias nas coxas, espinhos no rosto,   uma barriga que sobressai,   um corpo que não cumpre o padrão, é considerado feio que sociedade, vazia me encontro...   Apontas uma câmara pra mim, o que tencionas fotografar? quem eu sou,   ou quem pareço ser?   Tencionas fotografar o meu corpo, mas por que não fotógrafas o meu interior?   Por que só consegues observar o meu exterior? por que limitas-te se podes mergulhar fundo?   Olhas apenas para o meu corpo, julgas-me fazendo-me refém do teu juízo, se me rotularás como bela ou aberração.   Eu quero ver-te, fotografar o meu silêncio fotografar a minha dor   fotografar os meus medos fotografar às minhas inseguranças fotografar às minhas cicatrizes   fotografar o meu verdadeiro eu fotografar a minha beleza interior,   quero

Março, Mês da Leitura/Semana da Leitura

 

Resultados do Concurso de Poesia

 É com grande satisfação que revelamos que esta edição contou com o maior número de participações de sempre. Depois de análise atenta, são premiadas as seguintes participações: Parabéns e encontramo-nos na entrega de prémios dia 30 de março, às 11h20.

Universo: Japão

  Peter Carey escreveu O Japão é um lugar estranho . Será assim mesmo? Para uns, é apenas um lugar distante, o país do sol nascente !   Para outros, o paraíso das novas tecnologias, dos jogos e das múltiplas novidades!     Contudo, é também o país dos Samurais e de tradições tão fascinantes que alguns livros nos podem já desvendar antes mesmo de podermos viajar fisicamente até lá.                   Enquanto não o pudermos fazer, deixemo-nos conduzir pela mão do Nobel da Literatura, de 2017, Kazuo Ishiguro , do candidato ao mesmo prémio, Haruki Murakami , ou do jovem escritor japonês Sosuke Natsukawa . E neste fascinante país longínquo, podemos ainda ler o livro ao contrário através do surpreendente mundo da Manga .

No centenário de Eugénio de Andrade

Os amantes sem dinheiro   Tinham o rosto aberto a quem passava. Tinham lendas e mitos e frio no coração. Tinham jardins onde a lua passeava de mãos dadas com   a água Monet e um anjo de pedra por irmão.   Tinham como toda a gente o milagre de cada dia escorrendo pelos telhados; e olhos de oiro onde ardiam os sonhos mais tresmalhados.   Tinham fome e sede como os bichos, e silêncio à roda dos seus passos. Mas a cada gesto que faziam um pássaro nascia dos seus dedos e deslumbrado penetrava nos espaços.