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Visionamento de "Vou para casa" de Manoel de Oliveira

No âmbito do Plano Nacional de Cinema, foi exibido o filme "Vou para casa" de Manoel de Oliveira que teve como público duas turmas de 10º ano.


Comentários

  1. O filme “Vou para casa” de Manoel de Oliveira retrata a história de um ator, cuja mulher e filha morreram num acidente de carro, sobrevivendo apenas o neto que ficou aos seus cuidados.

    Foca-se essencialmente na vida da personagem principal, o avô, e na maneira como tenta continuar com a sua vida, evitando assim confrontar-se com o sucedido.

    Ao longo do filme são usados eficazes processos para realçar o que se pretende transmitir, focando a nossa atenção apenas num elemento: durante uma conversa após a compra dos sapatos, aquela é sempre filmada sobre estes pelo que o diálogo se torna menos importante. É também bem notório que o ator se prende a bens materiais, como os sapatos, tentando preencher o vazio que sente devido à morte da família.

    Em suma, este filme foi bem conseguido no âmbito em que nos mostra pequenos pormenores que o torna invulgar.

    Mariana Capela

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  2. O filme “Vou Para Casa” conta a historia de um homem francês,chamado Gilbert Valence, que perdeu toda a sua família num acidente de carro com exceção do neto que agora vive com ele. O homem, que era ator, atuava geralmente no teatro, até que um dia, lhe fizeram uma proposta de emprego na televisão, mas ele recusou.

    Umas semanas depois, Gilbert comprou uns sapatos amarelos caros e elegantes, estava contente e orgulhoso, mas no final do mesmo dia, a caminho de casa, foi assaltado, levaram-lhos eficou destroçado.

    Os meses passaram e Gilbert recebeu um telefonema do seu manager a dizer que tinha uma oportunidade única, um realizador de
    estrangeiro que precisava de um substituto para o personagem principal do seu filme, porque este estava doente. Ele aceitou, mas no primeiro dia de filmagens, a tristeza de perder a família, de perder os seus tão amados sapatos e a sua idade, que já não era pouca, fizeram-no começar a delirar, saindo de cena e indo para casa sem dizer nada a ninguém, o filme acaba com Gilbert a entrar para casa, ainda maquilhado e com a roupa do filme e sem dizer nada ao neto deixando-o a ver Gilbert subir as escadas para o quarto com uma cara de curiosidade.

    Ao longo do filme existem várias paragens da câmara onde o espetador consegue sentir a tristeza e o vazio que Gilbert sente no
    interior, como quando ele está a ser maquilhado e a preparar-se para gravar o filme.
    Na minha opinião, o filme não foi nada de especial; não gostei de algumas partes, mais especificamente do fim, por nos deixar
    “pendurados” e a pensar no que acontecerá, mas de resto acho que o filme é apenas mais uma obra de arte e da edição francesa.
    Guilherme Augusto

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  3. O filme “Vou para casa” de Manuel de Oliveira, retrata a história de um ator conceituado cuja família morreu quase toda e o único familiar que ele tem é o seu querido e adorado neto.

    A história é muitíssimo bem caracterizada, devido aos excelentes atores que conseguiram interiorizar o papel das suas personagens, enquanto, apesar do seu bom argumento, está menos bem estruturada. Veja-se, por exemplo, a parte em que a câmara fica focada demasiado tempo nos sapatos novos da personagem principal.

    Para concluir, referira-se que este filme tem um final espetacular, pois ninguém esperaria que o ator principal iria desistir de um filme que lhe iria dar milhões, só porque não era o seu “género”.

    Este filme permite refletir sobre até que ponto podemos fazer o que não gostamos por
    dinheiro.

    Jorge Sá Silva

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  4. O filme “Vou para casa” é um filme com um enredo fora do comum; fala sobre um homem ator, que gosta muito do que faz. Certo dia a sua família tem um acidente onde morre toda a gente que ia no carro menos o seu neto. A partir desse dia, este homem torna-se solitário, mas, apesar disso, continua a trabalhar. Mais tarde ele recebe uma proposta para um filme onde tem que interpretar numa língua que não a sua, e o realizador do filme é tão rigoroso com ele, que ele acaba por desistir.

    Este filme centra-se em inúmeros pormenores, como por exemplo: a solidão deste homem que contrasta com o enorme movimento da cidade à volta; para demonstrar a perda da família há uma focalização nos sapatos de marca do ator que depois são roubados...

    Este é um filme talvez maçador para uns e inspirador para outros, com imensas pormenores que para os mais interessados são fantásticos e extraordinários. Este é um filme excelente para assistir e trabalhar.

    Filipa Carreira

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  5. “Vou para casa” é um filme de Manoel de Oliveira, um realizador português. A sua ação desenrola-se em Paris, França e consequentemente, o idioma predominante é a língua francesa.

    O enredo deste filme pode ser e é classificado, por muitos, como um pouco complexo. De acordo com certos pontos de vista, este relata o quotidiano de um homem, afirmando-se que não contém um conflito que cause impacto suficiente nos espectadores e que tenha poder para
    influenciar a ação com o objectivo de atingir um desenlace.

    Por outro lado é referido como único, interessante e criativo, devido principalmente ao facto da personagem principal ser um ator, maioritariamente de teatro, e de ser filmado isso mesmo, havendo referência a dois ramos da representação simultaneamente: o cinema ( com o próprio filme) e o teatro ( com a profissão da personagem).

    Outra das características deste filme que é frequentemente comentada e posta em causa é a dos processos utilizados para transmitir certas partes da ação, de modo a dar ênfase
    respectivamente a outras. Estes podem ser, por exemplo, a direcção da câmara, em certas cenas. Isto é, existem algumas cenas que são demonstradas através da expressão de uma personagem ou outros elementos parados. Perante este facto, a maioria daqueles que o visionam, classificam-no como aborrecido, e com pouca ação, estando em muitos momentos à espera de algo novo, como a entrada de uma nova personagem ou algo semelhante.

    Em suma, o filme “ Vou para casa” é criticado e apreciado com base em pontos de vista muito diferentes. No entanto, é referido pela maioria como criativo e que provoca suspense, embora precise e devia conter mais ação, isto é, situações mais ativas e mais conteúdo.

    Carolina Alves

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