Avançar para o conteúdo principal

50 anos de "Coral e outro poemas" de Sophia

A propósito do cinquentenário, aqui fica o desafio:
escolhe um poema de Sophia
grava ou filma a tua leitura desse poema
envia-a identificada e com autorização de divulgação pela biblioteca escolar para bibliotecaameliapais@esfrl.edu.pt 

Na verde, falar de Sophia de Mello Breyner Andresen é sempre uma alegria. Todos conhecemos pelo menos um dos seus livros.
"Coral e outros poemas" não será, contudo, muito conhecido dos jovens mas os 50 anos da sua publicação podem ser um momento para conhecer poesia de Sophia.
Por isso também, aqui fica uma ligação à Biblioteca Digital Portuense onde poderás até escutar poemas ditos pela própria Sophia.


Na nossa biblioteca, podemos encontrar

Antologia Poética. Lisboa : Moraes, 1975. 270, [6] p.
Ilhas. 1ª ed. Lisboa : Texto Editora, 1989. 71 p.
Navegações. 5.ª. Porto : Assírio & Alvim, 2019. 66, [13] p.
/RESENDE, Júlio, pseud., compil. - Primeiro livro de poesia : poemas em língua portuguesa para a infância e a adolescência. Lisboa : Caminho, imp. 1991. 192 p
Poesia. 1ª ed. Lisboa : Comunicação, 1990. 111 p.

Contos exemplares. 4ª ed. Lisboa : Portugália, [D.L. 1976]. 195, [10] p.
Histórias da terra e do mar. 3ª ed. Lisboa : Texto Editora, 1989. 117 p.
O Cavaleiro da Dinamarca. Porto : Figueirinhas, 2011. 58, [1] p.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

5 dias/5 poemas de Rodrigues Lobo - "Antes que o sol se levante"

Dia 3 Sta Maria Madalena, de Josefa de Óbidos, 1650 Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra   ÉCLOGA X Antes que o sol se levante Mote Antes que o Sol se levante, vai Vilante ver seu gado, mas não vê Sol levantado quem vê primeiro a Vilante. Voltas É tanta a graça que tem com üa touca mal envolta, manga de camisa solta, faixa pregada ao desdém, que se o Sol a vir diante, quando vai mungir o gado, ficará como enleado ante os olhos de Vilante. Descalça, às vezes, se atreve ir em mangas de camisa; se entre as ervas neve pisa, não se julga qual é neve. Duvida o que está diante, quando a vê mungir o gado, se é tudo leite amassado, se tudo as mãos de Vilante. Se acaso o braço levanta, porque a beatilha encolhe, de qualquer pastor que a olhe leva a alma na garganta. E inda que o Sol se levante a dar graça e luz ao prado, já Vilante lha tem dado, que o Sol tomou de Vilante. Éclogas,  X

5 dias/5 poemas de Rodrigues Lobo - "Vai o rio de monte a monte"

créditos: dianamaciasmar Dia 2   Mote Vai o rio de monte a monte, Como passarei sem ponte? Voltas É o vau mui arriscado, Só nele é certo o perigo; O tempo como inimigo Tem-me o caminho tomado. Num monte está meu cuidado, E eu, posto aqui noutro monte, Como passarei sem ponte? Tudo quanto a vista alcança Coberto de males vejo: D'aquém fica meu desejo E d'além minha esperança. Esta, contínua, me cansa Porque está sempre defronte: Como passarei sem ponte? Primavera, Vales e Montes..., Floresta Quinta

5 dias/5 poemas de Rodrigues Lobo - "Mil anos há que busco a minha estrela"

 Dia 1 Mil anos há que busco a minha estrela E os Fados dizem que ma têm guardada; Levantei-me de noite e madrugada, Por mais que madruguei, não pude vê-la. Já não espero haver alcance dela Senão depois da vida rematada, Que deve estar nos céus tão remontada Que só lá poderei gozá-la e tê-la. Pensamentos, desejos, esperança, Não vos canseis em vão, não movais guerra, Façamos entre os mais üa mudança: Para me procurar vida segura Deixemos tudo aquilo que há na terra, Vamos para onde temos a ventura. Fénix Renascida , I