PAZ
Se a paz que procuro se encontrasse nos livros...
Se a paz fosse fruto de tréguas de guerras ou de
satisfação própria...
Mas não! A paz que me impulsiona nasce da luta.
É na luta interior que brota a paz como nascente
de água, no sofrimento e ilumina as incertezas que
fluem da vida.
Se a paz verdadeira trespassasse intimamente a alma
Dos que se compreendem e se refletisse nos outros!
Se eu fosse canção de paz e poesia, eu era verso,
amizade e estrada, fosse noite ou fosse dia...
Poetizava a vida, o mar, o ar e a liberdade...
Pudesse eu com um só verso acabar com todas as
guerras!
Então, valeria a pena ser poeta!
FILOMENA FADIGAS
Maria Filomena de Sousa Fadigas (1954-?), natural de Alcobaça com formação na área da Educação, em Artes Plásticas, licenciada em Animação Sócio Cultural e com formação em Psicologia e Orientação Profissional. Autora de dois livros poéticos e participante como co-autora em mais de duas dezenas de Antologias. Distinguida com três primeiros e um segundo prémios literários pela Rádio Alenquer no programa Livro Aberto. Um segundo prémio e uma menção honrosa pelo jornal O Alcoa. Terceiro Prémio AlenCriativos - Biblioteca Municipal de Alenquer (As palavras que Amália cantou). Galardoada com o Prémio Cultura 2020 jornal Alcoa – Alcobaça. Integra a Associação ALMA – Amigos das Letras e da Cultura de Alcobaça.
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